Ex-presidente brasileiro aposta no apoio do republicano para reverter a inelegibilidade e ajudar no enfrentamento ao governo Lula.
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
Em entrevista a um jornal norte-americano, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) demonstrou confiança no apoio de Donald Trump para enfrentar o governo de Luiz Inácio Lula da Silva e garantir sua volta ao Palácio do Planalto em 2026. Bolsonaro acredita que o republicano poderá pressionar ministros das Cortes superiores brasileiras a suspenderem a inelegibilidade que lhe foi imposta pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Bolsonaro afirmou que conta com Trump para ajudar a reverter a situação política no Brasil. “Contanto que o tribunal eleitoral não recuse meu registro, ele é válido”, disse Bolsonaro, enfatizando que, mesmo com a inelegibilidade, está disposto a registrar sua candidatura. “Eles podem simplesmente adiar o máximo possível… Até a eleição acabar”, completou.
O ex-presidente também mencionou a possibilidade de Trump aplicar sanções econômicas contra o Brasil durante o governo de Lula, como uma forma de pressionar o governo brasileiro e os ministros das Cortes. “Trump também tem se preocupado muito com a Venezuela e discutiu comigo maneiras pelas quais podemos devolvê-la à democracia”, destacou Bolsonaro, em uma alusão a ações anteriores de Trump, como as sanções contra o regime venezuelano.
Bolsonaro vê a eleição de Trump como uma oportunidade para a direita na América Latina. “Trump está de volta, e é um sinal de que nós também voltaremos”, afirmou, destacando que o republicano pode ser a chave para uma reviravolta política em toda a região. “É hora do MAAGA (Make All Americas Great Again)”, completou, mencionando o lema da campanha de Trump e exibindo um livro que lhe foi presenteado pelo ex-presidente dos Estados Unidos com a inscrição “Jair – You are GREAT” (Jair – Você é ótimo).
Bolsonaro também reiterou o desejo de lançar sua candidatura em 2026, com a confiança de que Trump será uma peça fundamental nesse processo. A postura de Bolsonaro sugere que ele vê no ex-presidente dos Estados Unidos um aliado crucial para enfrentar as dificuldades políticas impostas pela esquerda no Brasil e na América Latina.
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