
Ex-deputado é acusado de descumprir medidas cautelares impostas por Alexandre de Moraes
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
Na manhã desta terça-feira (24), a Polícia Federal (PF) prendeu novamente o ex-deputado federal Daniel Silveira, em Petrópolis, no Rio de Janeiro. Essa nova prisão ocorre em meio a uma série de decisões polêmicas do ministro Alexandre de Moraes, que, para muitos, refletem uma clara perseguição política a Silveira, conhecido por suas duras críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Após ter sido beneficiado com liberdade condicional na última sexta-feira (20), Daniel foi submetido a uma série de medidas cautelares que incluíam o uso de tornozeleira eletrônica e a restrição de locomoção no período noturno, além da proibição de utilizar redes sociais. A prisão atual decorreu de uma suposta violação dessas condições, em razão de sua ida a um hospital no último sábado (21).
A decisão de Alexandre de Moraes tem gerado indignação, com críticas de políticos como o deputado federal Nikolas Ferreira. Ele apontou a ilegalidade da prisão de Daniel Silveira, que foi detido após uma crise renal e uma visita ao hospital sem autorização judicial.“Não estamos falando de um estuprador, traficante, corrupto ou assassino, mas de um parlamentar preso por fazer uso da palavra”, destacou Nikolas, refletindo o posicionamento de outros parlamentares que se opõem à atuação autoritária de Moraes e criticam a perseguição política.
Daniel Silveira é amplamente reconhecido por defender a liberdade de expressão e denunciar o ativismo judicial. Para seus aliados, a nova prisão reflete um cenário de intimidação e autoritarismo contra aqueles que ousam questionar as decisões do Supremo.
A defesa do ex-deputado aponta para inconsistências na condução do caso e promete recorrer. “O que vemos aqui é um flagrante desrespeito à Constituição e uma tentativa de calar uma liderança que representa milhões de brasileiros”, destacou um apoiador próximo a Silveira.
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