
Criminosa de 61 anos enganava sistema britânico de cidadania com disfarces e identidades falsas.
Por Ana Mendes | GNEWSUSA
Uma britânica de 61 anos foi detida em sua residência, em Londres, após uma investigação revelar que ela fraudava exames de cidadania do Reino Unido. A mulher, cujo nome não foi divulgado, realizava ilegalmente os testes “Life in the UK” no lugar de imigrantes que buscavam residência permanente ou naturalização britânica.
A criminosa usava uma variedade de perucas e outros disfarces para se parecer com os candidatos, tanto homens quanto mulheres, permitindo que eles evitassem o exame e conseguissem uma vantagem ilegal no processo de imigração.
Esquema elaborado para enganar autoridades
A fraude foi descoberta após um trabalho da Inteligência britânica, que monitorou suas atividades entre junho de 2022 e agosto de 2023.
Segundo o Ministério do Interior (Home Office), a mulher se deslocava por diferentes centros de teste no país para reduzir as chances de ser pega.
“Acredita-se que essa pessoa tenha orquestrado um plano premeditado para evitar a detecção, selecionando meticulosamente disfarces e locais de centros de teste em todo o país para escapar das autoridades”, afirmou Phillip Parr, inspetor do Ministério do Interior.
A operação que levou à sua prisão foi realizada no distrito de Enfield, ao norte de Londres.
No local, agentes encontraram múltiplos documentos falsificados e diversas perucas que ela usava durante os exames.
O exame de cidadania e os riscos da fraude
O teste “Life in the UK” é um dos requisitos obrigatórios para estrangeiros que desejam obter residência permanente ou cidadania britânica. Composto por 24 perguntas, ele avalia o conhecimento dos candidatos sobre a cultura, a história e os valores do Reino Unido.
Fraudar esse exame não apenas mina a integridade do processo, mas também pode colocar a segurança nacional em risco, permitindo que pessoas sem qualificação passem a residir no país ilegalmente.
Apesar da prisão da fraudadora, o Ministério do Interior ainda não revelou quantas pessoas obtiveram residência ou cidadania com sua ajuda e se elas também serão investigadas. Além disso, os valores envolvidos no esquema permanecem desconhecidos.
O caso reacende debates sobre a necessidade de reforçar a segurança nos exames de imigração e endurecer as penas para quem tenta burlar o sistema. A criminosa, que já está sob custódia, deverá enfrentar um processo judicial que pode resultar em punições severas.
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