
Acordo com a Universidade Duke busca fortalecer a pesquisa científica global e ampliar a capacidade de resposta a crises de saúde pública.
Por Paloma de Sá | GNEWSUSA
O Instituto Butantan anunciou uma parceria estratégica com o Instituto de Vacinas Humanas da Universidade Duke (DHVI), dos Estados Unidos, para fortalecer a pesquisa e o desenvolvimento de vacinas e terapias voltadas a patógenos com potencial pandêmico, como os causadores de COVID-19, influenza e tuberculose. O acordo, firmado em janeiro de 2025, prevê iniciativas como intercâmbio de conhecimento científico, desenvolvimento de plataformas inovadoras, incluindo tecnologias de RNA mensageiro, e cooperação em estudos clínicos.
De acordo com o diretor do Instituto Butantan, Esper Kallás, a parceria é essencial para a saúde global. “Estamos unindo dois líderes mundiais em pesquisa e produção de vacinas, com a missão de melhorar a resposta a desafios sanitários globais”, afirmou.
Objetivos da colaboração
O acordo busca:
- Desenvolver vacinas contra patógenos emergentes, priorizando aqueles com alto risco pandêmico.
- Expandir o uso de tecnologias como RNA mensageiro para aplicações mais amplas.
- Promover o intercâmbio acadêmico e científico, incluindo formação de pesquisadores e realização de estudos clínicos conjuntos.
O DHVI é reconhecido internacionalmente por sua experiência em desenvolver vacinas para doenças infecciosas, incluindo HIV e outras enfermidades emergentes. A colaboração com o Butantan reforça o papel das parcerias internacionais no avanço de soluções médicas inovadoras.
Impactos esperados
Especialistas destacam que a aliança não apenas amplia as capacidades de pesquisa do Butantan, mas também posiciona o Brasil de maneira mais competitiva no cenário global de saúde pública. A colaboração se alinha ao objetivo de desenvolver imunizantes mais acessíveis e eficazes, contribuindo para uma resposta coordenada a crises sanitárias futuras.
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