
Enviado especial do presidente americano promete libertar mais seis cidadãos detidos pelo regime de Maduro.
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
O governo de Donald Trump segue atuando para resgatar cidadãos americanos presos ilegalmente pela ditadura de Nicolás Maduro. Nesta terça-feira (4), o enviado especial dos Estados Unidos à Venezuela, Richard Grenell, afirmou que há um novo esforço em andamento para trazer de volta ao país mais seis pessoas detidas pelo regime chavista.
Grenell destacou que a equipe americana pretende repetir o êxito da semana anterior, quando seis americanos conseguiram deixar a Venezuela após negociações diretas com o ditador. “Há pelo menos seis“, afirmou o enviado durante uma entrevista, sem dar mais detalhes sobre as próximas ações.
Libertação e retorno aos EUA
Em uma viagem oficial a Caracas, Grenell se reuniu com Maduro no Palácio Miraflores. Após o encontro, ele embarcou de volta aos Estados Unidos acompanhado dos americanos libertados.
Ao chegar ao país, o enviado compartilhou uma imagem dentro de um avião oficial ao lado dos resgatados. “Estamos em casa. Deus abençoe esses americanos”, escreveu em uma publicação nas redes sociais.
O então presidente Donald Trump comemorou o desfecho positivo e elogiou sua equipe pelo trabalho realizado. “Acabei de ser informado que estamos trazendo para casa seis reféns da Venezuela. Obrigado Ric Grennel e toda minha equipe. Ótimo trabalho!”
Tentativa de reaproximação
Durante a conversa com Grenell, Maduro mencionou a “agenda zero”, que seria uma proposta para tentar estabelecer um novo canal de diálogo com os Estados Unidos. No entanto, a relação entre os dois países se deteriorou há anos devido à fraude eleitoral que manteve o ditador no poder.
Maduro celebrou a reunião com o enviado americano e classificou o encontro como “muito positivo”, apesar das críticas constantes ao regime venezuelano por violação de direitos humanos e perseguição política.
Apoio a Edmundo González
O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, reforçou o reconhecimento de Washington ao presidente eleito da Venezuela, Edmundo González Urrutia.
Após assumir o cargo, Rubio se reuniu com González e com María Corina Machado, uma das principais lideranças da oposição venezuelana. Durante sua audiência de confirmação no Senado, ele foi direto ao descrever o cenário no país: “A Venezuela era governada pelo narcoterrorismo.”
O governo americano mantém sua posição de apoio às forças democráticas venezuelanas e continua monitorando a situação dos cidadãos presos ilegalmente pelo regime de Maduro.
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