
O ex-presidente do Brasil destaca que acusações são infundadas e visam impedir sua candidatura em 2026
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
Diante da mais recente ação da Procuradoria-Geral da República (PGR), Jair Bolsonaro (PL) se reuniu nesta quarta-feira (19) com aliados para discutir o cenário político e as acusações apresentadas contra ele. A denúncia inclui cinco supostos crimes, mas sua base é apenas a delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente, sem qualquer prova concreta.
Encontro com aliados reforça confiança de Bolsonaro
Na companhia do filho Jair Renan Bolsonaro, o ex-presidente esteve na casa do deputado Luciano Zucco (PL-RS), líder da oposição na Câmara. Parlamentares que participaram da reunião destacaram que Bolsonaro permanece sereno e vê as acusações como uma clara tentativa de retirá-lo da corrida presidencial de 2026.
“O truque de acusar líderes da oposição democrática de tramar golpes não é algo novo: todo regime autoritário, em sua ânsia pelo poder, precisa fabricar inimigos internos para justificar perseguições, censuras e prisões arbitrárias”, afirmou Bolsonaro em sua rede social X.
Ele também alertou para os riscos do que está acontecendo no Brasil, comparando a situação a regimes ditatoriais da América Latina. “O mundo está atento ao que se passa no Brasil”, afirmou. “Assim que acontece na Venezuela, na Nicarágua, em Cuba e na Bolívia. O mundo está atento e seguiremos fazendo nossa parte para que todos saibam o que se passa hoje no Brasil.”
Delação de Mauro Cid levanta suspeitas
Os apoiadores do ex-presidente questionam o uso de uma delação premiada cheia de contradições e sem evidências concretas para embasar uma acusação tão grave. Para eles, a PGR está agindo politicamente para inviabilizar Bolsonaro eleitoralmente, já que ele segue como principal nome da direita para 2026.
A movimentação contra Bolsonaro é vista como mais uma peça no jogo de perseguição judicial contra adversários do atual governo. O ex-presidente segue com apoio massivo entre seus eleitores e aliados políticos, que denunciam o uso de instituições para silenciar a oposição.
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