Criminoso atuou em 17 estados e usava identidade falsa para escapar da polícia.
Por Ana Raquel |GNEWSUSA
A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu, no último sábado (15 de março), Denis Galdino, de 42 anos, considerado um dos maiores ladrões de banco do Brasil. A captura ocorreu em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, após meses de investigações.
O criminoso estava foragido desde fevereiro de 2024, quando participou de um roubo a uma agência do Banco Santander, em Joinville (SC), levando quase R$ 500 mil. Ele era procurado por crimes cometidos em 17 estados brasileiros e utilizava documentos falsos para se esconder das autoridades.
Imagens ajudaram na identificação do criminoso
A polícia teve acesso a registros em vídeo que ajudaram a comprovar a participação de Galdino em um dos roubos. As imagens mostram o criminoso dentro do cofre do banco, com o auxílio de um comparsa, abrindo os cofres e retirando o dinheiro.
Outro vídeo mostra o momento da fuga, quando ele e o cúmplice deixam a agência bancária carregando malotes de dinheiro e os colocam em um veículo estacionado na frente do banco. Com essas provas, os investigadores conseguiram rastrear e localizar o suspeito.
Histórico de crimes e vida como foragido
Denis Galdino já era conhecido pelas autoridades por seu modus operandi sofisticado. Para evitar a prisão, ele usava documentos falsos e chegou a roubar a identidade de um jornalista do Paraná, que passou dois anos tentando provar sua inocência.
Após o roubo em Joinville, ele foi o único membro da quadrilha que conseguiu escapar. Desde então, estava escondido no Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio, onde era protegido por outros criminosos.
Prisão ocorreu após planejamento de evento religioso
A polícia conseguiu localizar Galdino quando ele planejava um evento religioso. O criminoso não resistiu à prisão, e as investigações seguem para identificar outros possíveis envolvidos em sua rede de crimes.
Agora, ele deve responder por roubo, falsidade ideológica e associação criminosa. As autoridades esperam que sua prisão leve a novas descobertas sobre a atuação de quadrilhas especializadas em assaltos a bancos no Brasil.
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