STF condena Carla Zambelli e impõe multa de R$ 4,5 milhões; deputada reage e fala em perseguição política

Deputada federal critica voto do ministro Alexandre de Moraes e afirma que condenação não tem base em provas: “Estou sendo vítima de uma perseguição política”.

Por Gilvania Alves|GNEWSUSA 

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) se manifestou na última quinta-feira (9) após ser condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em um dos processos que enfrenta na Corte. Em nota oficial, a parlamentar criticou duramente o voto do ministro Alexandre de Moraes e classificou o julgamento como injusto, sem respaldo em provas concretas.

“Em respeito à população brasileira e à confiança que quase 1 milhão de eleitores depositaram em mim, venho expressar meu mais profundo sentimento de inconformismo diante do voto proferido pelo ministro Alexandre de Moraes, nesta manhã, que, ignorando os fatos e a ausência de provas nos autos, optou por me condenar injustamente”, escreveu Zambelli.

A deputada alega que é alvo de perseguição por sua atuação política e por representar bandeiras conservadoras. Segundo ela, o processo seria uma tentativa de calar sua voz no cenário público: “O que está em julgamento não são ações concretas, mas minha postura firme, minha voz ativa e minha defesa inabalável dos valores conservadores que represento.”

Ela também reafirma que não houve dolo ou má-fé em suas ações, e nega ter cometido qualquer crime: “Sigo com a consciência tranquila, pois jamais agi com dolo, violência ou má-fé, e nunca cometi qualquer ato criminoso punível pela legislação brasileira.”

Zambelli apontou ainda que a penalidade imposta, que envolve uma multa superior a R$ 4,5 milhões, ultrapassa os limites do razoável: “Um político honesto, que vive do próprio salário, jamais teria recursos para pagar uma multa despropositada que ultrapassa R$ 4,5 milhões.”

Por fim, a deputada agradeceu o apoio que vem recebendo e reafirmou sua fé: “Apesar da dor de ver a justiça terrena falhar, minha fé permanece inabalável. Confio plenamente na Justiça de Deus — soberana, reta e incorruptível. Ele conhece meu coração e sabe da verdade que sustento.”

Em tom de resistência, Zambelli encerrou sua nota com uma mensagem direta: “Continuarei de pé, sem jamais abandonar os princípios que me trouxeram até aqui. Só termina quando Deus disser que acabou. A verdade prevalecerá.”

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