Sargento Fahur pede o fim das audiências de custódia

Uma das particularidades do sistema judiciário do Brasil é a audiência de custódia. Por meio dela, o acusado por um crime, preso em flagrante, tem direito a ser ouvido por um juiz, de forma a que este avalie eventuais ilegalidades em sua prisão. E foi o assunto do discurso do deputado federal Sargento Fahur (PSD-PR).

No Congresso Nacional, ele destacou as injustiças que ocorrem tanto com policiais e com vítimas, e que esse tipo de procedimento apenas protege os bandidos. “Nós temos outros meios na hora do flagrante, que o preso tem o direito de se manifestar. A cópia do flagrante é mandada para o juiz. Não tem nada que mandar preso para o juiz perguntar para ele do crime que ele cometeu. A maioria dos presos é tudo mentiroso, vagabundo, falso, vai lá falar mal de polícia. Se o cara prendeu ele, acabou com o lucro criminoso, acabou com a liberdade dele, ele vai falar mal. Cansei de prender vagabundo e o vagabundo me destroçar perante juiz e promotor. Ainda bem que peguei juizes e promotores conscientes da sua função e da função policial militar. É um monte de gente defendendo vagabundo. Falam em fazer tratado com Estados Unidos para defender vagabundo. Porque não faz tratado com Irã e a indonésia para colocar esses vagabundos no paredão”.

Para o parlamentar, da mesma maneira que o preso é chamado para falar com o juiz, o policial e a vítima deveriam ter o mesmo direito. “Tem que levar o policial e vítima na presença do juiz em 24 horas para falar o que eles passaram com esse vagabundo. Agora o preso, a dondoca, tem que levar para lá. E a Justiça é morosa no Brasil por falar de estrutura, falta de efetivo, e mesmo sabendo disso, o CNJ empurra um pepino para as polícias miliar e cvivil, para levar preso na presença de juiz. Porque o juiz não tira a bunda da cadeira e não vai lá no presídio ouvir a merda do preso? Tem que a polícia levar essa porcaria para lá. Uma aberração essa audiência de custódia. Só defende vagabundo em detrimento de pessoas de bem. Eu sou totalmente contra e vou trabalhar a minha vida inteira aqui na Câmara dos Deputados para mudar essa aberração”, completou.

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