
Declarações errôneas do presidente americano geram controvérsia e questionamentos sobre sua gestão econômica
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
Durante uma entrevista ao Yahoo na última terça-feira (14 de maio de 2024), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, declarou equivocadamente que a taxa de inflação anual do país estava em 9% quando assumiu o cargo em janeiro de 2021. Na realidade, a taxa era de 1,4% naquele período. Esta não é a primeira vez que Biden comete esse erro, sendo este seu segundo equívoco em menos de uma semana.
“A inflação subiu um pouco”, afirmou Biden durante a entrevista. “Estava em 9% quando entrei e agora caiu cerca de 3%.” Essa afirmação, porém, não condiz com a realidade econômica do país. Além disso, em outra ocasião, no dia 8 de maio, o presidente americano declarou que “nenhum presidente teve a corrida” dele “em termos de criação de empregos e redução da inflação”, reiterando a falsa alegação de que a inflação era de 9% quando assumiu o cargo.
É importante ressaltar que, durante o governo de Biden, a taxa de inflação nos Estados Unidos atingiu seu pico de 9,1% em julho de 2022, o que representa o maior nível desde 1981, quando o país enfrentou uma inflação de 9,6%. Esses números contradizem as afirmações do presidente americano.
Diante das críticas e questionamentos sobre suas declarações, a Casa Branca tentou justificar os equívocos de Biden, afirmando que o presidente estava se referindo aos fatores que contribuíram para a inflação, os quais já estavam presentes quando ele assumiu o cargo. “A pandemia causou inflação em todo o mundo, perturbando nossa economia e quebrando nossas cadeias de abastecimento”, declarou a presidência em resposta às críticas.
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