Governo italiano busca gerenciar a crise migratória ao estabelecer centros de acolhimento para migrantes considerados “seguros”.
Por Ana Mendes | GNEWSUSA
A Itália deu um passo significativo na gestão da crise migratória ao enviar o primeiro grupo de migrantes para centros de acolhimento na Albânia, em uma operação coordenada pelo Ministério do Interior e realizada pela Marinha Militar italiana. Esta iniciativa, parte da estratégia da primeira-ministra Giorgia Meloni, visa transferir migrantes que chegam pelo Mar Mediterrâneo para locais temporários enquanto seus pedidos de refúgio são analisados.
Os migrantes transferidos, que incluem apenas homens provenientes de países considerados “seguros” e que não se encontram em situação de vulnerabilidade, partiram a bordo do navio Libra. O governo italiano investiu na construção de um centro de identificação em Shengjin e um abrigo em Gjader, que foram inaugurados recentemente.
Até agora, mais de 53 mil migrantes chegaram à Itália este ano, refletindo uma queda de 62% em comparação com 2023. As principais nacionalidades entre os recém-chegados incluem Bangladesh, Síria, Tunísia, Egito e Guiné. Contudo, muitos desses migrantes veem a Itália apenas como um ponto de passagem rumo a outros países da União Europeia.
A Itália busca não apenas gerenciar o fluxo de migrantes, mas também assegurar que os processos de asilo sejam realizados de forma mais eficaz. Na Albânia, os migrantes aguardam enquanto suas solicitações são analisadas, em um esforço para aliviar a pressão sobre as fronteiras italianas e facilitar uma gestão mais eficiente da situação.
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