Assassinato de empresário em área federal gera críticas sobre falta de ação do governo contra o avanço do PCC.
Por Ana Mendes | GNEWSUSA
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, pediu uma postura firme do governo federal após o assassinato do empresário Vinicius Gritzbach, ocorrido no Aeroporto Internacional de Guarulhos, no dia 8 de novembro. Em publicação nas redes sociais, Caiado chamou atenção para a audácia do Primeiro Comando da Capital (PCC), que, segundo o Ministério Público de São Paulo, teria cometido o crime em um ato de vingança.
Para Caiado, o incidente em uma área de jurisdição federal evidencia a urgência de uma ação nacional coordenada contra o crime organizado. Ele destacou a abordagem rigorosa que o FBI adota em casos de grande impacto nos Estados Unidos, sugerindo que o governo Lula poderia seguir o exemplo americano.
“O PCC se permite a audácia de entrar no maior aeroporto do Brasil e executar, com tiros de fuzil, uma testemunha. Atuam à vontade, à luz do dia. Ou o estado brasileiro acaba com as facções ou as facções tomarão de vez o estado brasileiro.
O atentado foi cometido no Aeroporto Internacional de Guarulhos. Uma área sob jurisdição federal. Um crime possivelmente fruto de delação sobre lavagem de dinheiro envolvendo o tráfico, que também é da alçada do governo federal”, enfatizou o governador.
Investigação e afastamento de policiais
Os policiais militares que estavam responsáveis pela segurança de Gritzbach foram afastados temporariamente, e seus celulares foram apreendidos pela Polícia Civil de São Paulo. No dia do crime, homens armados com fuzis atacaram o empresário no terminal do aeroporto e, após os disparos, fugiram em um veículo onde um terceiro homem aguardava.
Horas após o ocorrido, os policiais que acompanhavam o empresário se apresentaram espontaneamente no Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa, onde foram ouvidos pela polícia.
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