
Selic em alta e medidas do governo agravam custo do crédito e travam economia.
Por Ana Mendes | GNEWSUSA
O Brasil voltou ao topo do ranking mundial de juros reais, alcançando a maior taxa entre todas as economias do mundo. Esse cenário se consolidou após a decisão do Banco Central da Argentina de reduzir sua taxa de juros em 3 pontos percentuais, enquanto o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil elevou a Selic em 1 ponto percentual, de 12,25% para 13,25%.
Com isso, o juro real brasileiro chegou a 9,18%, ultrapassando o argentino, que caiu de 9,36% para 6,14%.
A decisão do Copom segue a linha de um Banco Central cada vez mais pressionado pelo descontrole fiscal do governo Lula, que tem adotado políticas expansionistas e elevado os gastos públicos, gerando incertezas no mercado e pressionando a inflação. A falta de compromisso com o ajuste fiscal e a insistência em aumentar despesas dificultam um cenário de redução sustentável dos juros, tornando o Brasil um dos piores países do mundo para quem deseja investir ou empreender.
O mercado já precifica novas altas da Selic.
A expectativa é de que o Banco Central eleve novamente a taxa em março, levando-a para 14,25%. Especialistas não descartam um pico de 15% até maio, caso a situação fiscal não melhore. Com os juros nesse patamar, o custo do crédito dispara, freando investimentos, encarecendo o consumo e dificultando a vida dos pequenos e médios empresários, que já sofrem com um ambiente econômico hostil.
A falta de compromisso do governo com a responsabilidade fiscal tem se refletido diretamente na necessidade de juros mais altos para conter a inflação e segurar o câmbio.
Enquanto outros países conseguem reduzir suas taxas e incentivar o crescimento econômico.
O Brasil segue na contramão, punindo o setor produtivo e aumentando a carga sobre a população. A consequência direta é um país travado, onde empreender se torna cada vez mais difícil e a confiança dos investidores despenca.
Se o governo Lula não mudar o rumo e adotar medidas concretas para equilibrar as contas públicas, o Brasil continuará refém de juros estratosféricos, condenando sua economia a um crescimento anêmico e prolongando a crise que afeta milhões de brasileiros.
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