Trump escolhe Andrew Giuliani para comandar preparação da Copa de 2026 e projeta impacto bilionário

Com apoio da FIFA e nomes de confiança, presidente quer transformar megaeventos esportivos em vitrine econômica e política dos EUA.

Por Gilvania Alves|GNEWSUSA 

A poucos meses do início dos preparativos para a Copa do Mundo de 2026, o presidente Donald Trump deu um passo decisivo ao nomear Andrew Giuliani como líder da força-tarefa responsável pela organização do torneio. O anúncio foi feito diretamente por Trump em sua rede Truth Social, reforçando sua estratégia de comunicação direta e sem intermediários com a população.

A escolha de Giuliani, filho do ex-prefeito de Nova York Rudy Giuliani, marca a volta de um nome conhecido dos bastidores da Casa Branca. Durante o primeiro mandato de Trump, Andrew atuou como assistente especial do presidente e ocupou o cargo de diretor associado no Escritório de Relações Públicas. Agora, ele assume a missão de coordenar a logística de um evento que deve mobilizar três países e centenas de milhões de fãs ao redor do mundo.

A equipe contará também com Carlos Cordeiro, ex-presidente da Federação de Futebol dos Estados Unidos e atual conselheiro sênior da FIFA, que foi nomeado como conselheiro sênior da força-tarefa. A composição do grupo foi formalizada em uma reunião com a presença do presidente da FIFA, Gianni Infantino, e do vice-presidente dos EUA, JD Vance.

De acordo com Trump, “o grupo será responsável pelo planejamento do torneio de 2026”. A declaração deixa claro o papel estratégico da força-tarefa no sucesso do evento e evidencia a importância que o governo atribui à realização da Copa.

Durante o encontro, Gianni Infantino ressaltou o potencial dos eventos que o país vai sediar. “Os Estados Unidos sediarão 2 eventos: a Copa do Mundo de 2026 e a Copa do Mundo de Clubes. Segundo ele, essas competições poderão gerar aproximadamente US$ 50 bilhões em produção econômica e cerca de 300.000 empregos.”

A dimensão econômica e social dos dois torneios foi reforçada também por JD Vance, que destacou o impacto do fluxo internacional de turistas: “O evento deverá atrair visitantes de cerca de 100 países.” Ele acrescentou ainda que “após o encerramento dos jogos, os visitantes deverão deixar o país, caso contrário, serão encaminhados à Secretaria de Segurança Interna, liderada por Kristi Noem.”

A força-tarefa coordenada por Giuliani dará início aos trabalhos imediatamente. A responsabilidade inclui a Copa do Mundo principal, que terá jogos em Estados Unidos, Canadá e México, e a Copa do Mundo de Clubes, agendada para ocorrer entre 14 de junho e 13 de julho de 2026 em 11 cidades norte-americanas.

A decisão de Trump de colocar aliados experientes à frente dessa organização confirma seu estilo de governo: centralização, confiança em nomes de lealdade comprovada e foco em resultados concretos. Além disso, a expectativa de retorno financeiro robusto mostra que os megaeventos também estão sendo encarados como oportunidades para reafirmar o protagonismo dos EUA no cenário global.

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