Jovem modelo de 23 anos foi morta após ser atraída com promessa falsa de trabalho; suspeito confessou o crime à Polícia Civil do Paraná.
Por Ana Raquel |GNEWSUSA
A Polícia Civil do Estado do Paraná (PCPR) confirmou nesta segunda-feira (9) a prisão de Marcelo Alves, humorista acusado de assassinar a modelo e influenciadora digital Raissa Suellen Ferreira da Silva, de 23 anos. O crime, que chocou a opinião pública, aconteceu após o suspeito ter atraído a jovem com uma proposta de emprego falsa. Raissa, que carregava o título de Miss Serra Branca Teen (BA), estava desaparecida havia uma semana.
Natural da Bahia, Raissa Suellen se mudou para Curitiba há cerca de três anos em busca de novas oportunidades profissionais. Além da carreira de modelo e influenciadora nas redes sociais, ela havia iniciado recentemente um curso superior na área de estética. Nos perfis digitais, era conhecida por compartilhar conteúdos sobre beleza, cosméticos e moda.
Segundo as investigações, Marcelo Alves usou uma falsa proposta de trabalho em São Paulo como pretexto para se encontrar com a jovem. No dia combinado, ao revelar que o suposto emprego não existia, ele afirmou ter confessado à vítima que mantinha sentimentos pessoais por ela. A polícia apurou que, ao reagir de forma contrária à declaração, Raissa acabou sendo morta por enforcamento.
De acordo com a Polícia Civil, após cometer o crime, o suspeito envolveu o corpo da vítima em um plástico e o transportou até a cidade de Araucária, na região metropolitana de Curitiba, onde o cadáver foi abandonado.
Familiares e amigos da modelo mobilizaram as redes sociais durante o período em que ela esteve desaparecida, divulgando apelos por informações e organizando uma vaquinha virtual para custear despesas com o traslado e o sepultamento do corpo na Bahia. O caso gerou comoção entre seguidores, colegas de profissão e moradores da cidade natal de Raissa.
O autor do crime, que se apresentava como humorista, era conhecido da família da vítima desde a infância. A relação de confiança existente entre eles teria facilitado o encontro que resultou na tragédia.
O suspeito prestou depoimento formal e confessou integralmente o homicídio. Ele permanece sob custódia da Polícia Civil e deve responder por homicídio qualificado, podendo ser condenado a pena de prisão superior a 30 anos, segundo o Código Penal Brasileiro.
O caso segue sendo investigado para apurar possíveis agravantes, como a motivação premeditada e a tentativa de ocultação de cadáver.
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