Brasileiro condenado a 10 anos nos EUA por reentrada ilegal após condenação por asassinato

Colaboração entre ICE e Procurador dos EUA reforça aplicação das Leis de Imigração

Por Carla Pereira|GNEWSUSA

Em um desenvolvimento significativo, um cidadão brasileiro, Walter Gomes Da Silva, foi condenado a 10 anos de prisão por reentrada ilegal nos Estados Unidos. A sentença foi anunciada pelo Escritório do Procurador dos EUA para Massachusetts, em colaboração com as Operações de Execução e Remoção (ERO) de Boston. Walter, atualmente cumprindo uma sentença de 25 anos de prisão perpétua por uma condenação por assassinato, foi considerado culpado de reentrar ilegalmente no país.

O caso destaca o compromisso das agências de aplicação da lei em processar indivíduos que violam as leis de imigração e representam uma potencial ameaça à segurança pública. A ERO de Boston, sob a liderança do Diretor da Delegacia Todd M. Lyons, expressou apreço pela colaboração com o Escritório do Procurador dos EUA em Massachusetts, reconhecendo a importância da aplicação das leis federais de imigração.

O nacional brasileiro já havia sido deportado dos Estados Unidos em 1999 após ser condenado por agressão doméstica. No entanto, ele reentrou ilegalmente no país e foi posteriormente acusado de agressão armada com intenção de matar em 2002. Após sua condenação, DaSilva cumpriu uma sentença de prisão de oito a dez anos. Ao completar sua sentença, ele foi novamente deportado para o Brasil em 2012.

Apesar de ter sido deportado, Da Silva reentrou ilegalmente nos Estados Unidos pela segunda vez. Em 2016, ele foi acusado de assassinato e condenado, recebendo uma sentença de 25 anos de prisão perpétua. O caso destaca a importância da aplicação das leis de imigração para garantir a segurança pública e responsabilizar os indivíduos por suas ações.

O Procurador dos EUA Interino Joshua S. Levy enfatizou a importância da aplicação das leis de imigração, especialmente para indivíduos que cometem crimes no país e depois retornam após a deportação. O caso de DaSilva serve como um lembrete de que aqueles que infligem violência às comunidades enfrentarão consequências graves.

O anúncio da sentença de DaSilva ocorre enquanto a ERO continua seus esforços para abordar violações das leis de imigração. No ano fiscal de 2023, a ERO realizou 170.590 prisões administrativas, representando um aumento de 19,5% em relação ao ano anterior. Entre os detidos estavam 73.822 não cidadãos com histórico criminal, com uma média de quatro acusações e condenações por indivíduo. Essas acusações incluíam agressão, crimes relacionados a armas, homicídios e sequestros.

A missão da ERO é proteger a pátria ao prender e remover indivíduos que minam a segurança das comunidades dos EUA e a integridade das leis de imigração. Com uma equipe de mais de 7.700 funcionários de aplicação da lei e não aplicação da lei, a ERO opera em 25 delegacias domésticas e 208 locais em todo o país, além de 30 postos no exterior.

A colaboração entre o Escritório do Procurador dos EUA para Massachusetts e a ERO demonstra o compromisso em fazer cumprir as leis de imigração e proteger as comunidades. Ao processar indivíduos como DaSilva, que já foram condenados por crimes graves, as agências de aplicação da lei visam proteger a segurança pública e manter a integridade do sistema de imigração.

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