
O caso envolvendo o ex-jogador de futebol Robinho, condenado por estupro coletivo na Itália, continua a gerar repercussão e aguarda uma decisão final sobre sua extradição.
Em 2017, Robinho foi condenado em primeira instância por envolvimento em um caso de estupro coletivo ocorrido em Milão, em 2013.
O ex-jogador sempre negou as acusações e alegou ser inocente. Desde então, o processo tem passado por diversas etapas judiciais, incluindo recursos e pedidos de extradição.
No ano de 2018, as autoridades italianas solicitaram a extradição de Robinho para que ele cumprisse sua pena na Itália. No entanto, o ex-jogador permaneceu no Brasil, aguardando a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre o caso.
Recentemente, o STJ retomou o julgamento do pedido de extradição de Robinho. Em uma sessão realizada no dia 20 de fevereiro, os ministros do tribunal analisaram os argumentos da defesa e do Ministério Público italiano. No entanto, até o momento, não foi anunciada uma decisão final.
A legislação brasileira impede a extradição de brasileiros natos, o que tem sido um ponto central no caso de Robinho. Mesmo com o pedido da Itália, o ex-jogador permanece em liberdade no Brasil.
O Ministério Público Federal argumentou a favor da homologação da sentença italiana, destacando que todos os requisitos legais e regimentais foram cumpridos. O processo será analisado pela Corte Especial do STJ, composta pelos 15 ministros mais antigos do tribunal, e uma decisão final deve ser anunciada em breve.
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