
A ginasta brasileira, que ainda tem quatro finais pela frente, fala sobre a influência de Simone Biles e os desafios de continuar no esporte após várias lesões.
Por Schirley Passos|GNEWSUSA
Após conquistar a medalha de bronze com a equipe feminina nos Jogos Olímpicos de Paris nesta terça-feira (30), Rebeca Andrade refletiu sobre a possibilidade de aposentadoria. A ginasta brasileira, de 25 anos, falou sobre o tema enquanto comentava sobre a amiga e adversária Simone Biles.
“Simone é uma referência mundial, não só para a ginástica, mas para muitos atletas. É muito gratificante ver como ela compete e, especialmente, como está feliz aqui. Isso é inspirador”, disse Rebeca na zona mista após a conquista. Em seguida, ela abordou a questão da aposentadoria.
“Eu também não sei muito bem como será quando ela não estiver mais aqui, pois não tenho certeza se estarei aqui também. Mas continuaremos sempre torcendo por todas as meninas”, afirmou Rebeca, surpreendendo os jornalistas presentes.
Comparada às suas colegas da Seleção Brasileira, como Jade Barbosa e Lorrane Oliveira, que têm 33 e 26 anos, respectivamente, Rebeca é a mais jovem do grupo. Simone Biles, por exemplo, que conquistou ouro nesta terça-feira na Bercy Arena, tem 27 anos.
Sobre o futuro no esporte, Rebeca disse: “Uma hora o esporte chega ao fim, faz parte da vida, é um ciclo. Aceito isso muito bem. Vamos ver o que o futuro nos reserva, espero que continuemos sendo referência”. Ela também mencionou a dificuldade de competir em todas as provas devido às lesões: “Enquanto meu corpo aguentar, estarei aqui. Pode ser que eu não participe de todos os aparelhos. É importante preparar também os fãs, pois quando nos despedimos, é sempre difícil.”
Rebeca ainda competirá em quatro finais na Olimpíada de Paris: individual geral, trave, salto e solo, entre quinta-feira (1º) e segunda-feira (5). Ela não estará na final das barras assimétricas.
Além da medalha de bronze em Paris, Rebeca já conquistou um ouro no salto e uma prata no individual geral nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2021. Ela também possui três títulos mundiais: dois no salto (2021 e 2023) e um no individual geral (2022).
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