Oposição na Venezuela denuncia assassinato de cofundador do Voluntad Popular

Foto: reprodução / redes sociais
Edwin Santos, crítico do regime de Maduro, é encontrado morto após suposta detenção por agentes de segurança.
Por Ana Mendes | GNEWSUSA

Na sexta-feira, 25 de outubro, Edwin Santos, um dos fundadores do partido de oposição venezuelano Voluntad Popular, foi encontrado morto na Venezuela. De acordo com Leopoldo López, líder do partido, Santos teria sido assassinado após ser detido por agentes do Serviço Nacional Bolivariano de Inteligência (Sebin).

O partido afirma que Santos estava desaparecido desde quarta-feira, 23 de outubro, quando foi interceptado por agentes enquanto pilotava sua motocicleta. Imagens divulgadas nas redes sociais mostram o corpo de Santos caído ao lado do veículo, em uma área de grama, reforçando as alegações de que sua morte teria envolvido tortura e execução extrajudicial.

Leopoldo López denunciou o caso nas redes sociais: “Edwin Santos, fundador e líder do nosso partido Vontade Popular, foi sequestrado, torturado e ASSASSINADO pelos serviços de segurança de Maduro. Ele era um homem bom, um homem de trabalho e de fé. Ele era um grande amigo meu e não vamos parar até que os responsáveis pelo seu assassinato sejam responsabilizados.”

O caso gerou comoção na oposição venezuelana e entre ativistas de direitos humanos. Edmundo González Urrutia e María Corina Machado, líderes opositores, se manifestaram exigindo uma investigação rigorosa. González destacou a necessidade de justiça e verdade para que todo o país saiba o que realmente aconteceu.

Já Machado classificou o episódio como uma escalada de violência política: “Um cidadão é raptado por motivos políticos, assassinado sob o poder das forças de segurança e abandonado (…) Isso tem que acabar! Nem um morto nem mais um prisioneiro! Exigimos que a Justiça internacional seja aplicada aos crimes contra a humanidade que aumentam na Venezuela”.

A morte de Edwin Santos reacende o debate sobre a repressão política na Venezuela e a atuação de organismos de segurança a serviço do governo de Nicolás Maduro, que é frequentemente acusado de violações de direitos humanos e perseguição a opositores. Líderes oposicionistas e ONGs agora pressionam por uma investigação independente e a responsabilização dos culpados, alertando para o aumento dos abusos cometidos no país.

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