
Bombardeio iraniano atinge o maior hospital do sul de Israel, deixa dezenas de feridos e interrompe atendimentos; imagens revelam correria de pacientes e profissionais.
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
Uma madrugada de pânico mudou a rotina do Soroka Medical Center, em Bersheba, quando o local foi atingido por um ataque aéreo iraniano que deixou feridos e destruiu parte da estrutura hospitalar. O bombardeio faz parte da ofensiva mútua entre Israel e Irã, que já contabiliza mais de 240 mortos nos dois países.
Equipes de resgate e segurança tiveram que agir rapidamente para retirar pacientes, funcionários e familiares do prédio atingido. Imagens divulgadas pelas Forças de Defesa de Israel (IDF) mostram cenas de correria enquanto explosões abalam o hospital.
A administração do centro médico confirmou a gravidade da situação: “Pacientes foram transferidos para outros centros médicos da região. A direção ainda fez um apelo à população para que não procure o hospital até segunda ordem.” De acordo com os responsáveis, pelo menos 71 pessoas ficaram feridas somente no Soroka.
Segundo as autoridades israelenses, os ataques do Irã foram uma resposta à ação de Israel contra instalações nucleares e líderes militares iranianos dias antes. Os bombardeios não se restringiram ao hospital: Tel Aviv e Jerusalém também foram alvos.
No governo, a resposta não demorou. O ministro da Defesa, Israel Katz, deixou claro que o país não aceitará passivamente agressões: “Esse homem absolutamente não deve continuar a existir”, declarou, referindo-se ao líder supremo iraniano.
Já o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu reforçou o tom de retaliação. Em mensagem pelas redes sociais, ele escreveu: “Ditadores terroristas iranianos dispararam mísseis contra o Hospital Soroka, em Bersheba, e contra civis. Faremos os tiranos de Teerã pagarem um preço alto.”
Teerã alega que o alvo real era uma instalação militar nas proximidades do hospital e que os danos ao Soroka teriam sido provocados por impacto indireto. Para Israel, no entanto, trata-se de mais uma prova de que o regime iraniano representa uma ameaça concreta e indiscriminada à população civil.
Poucas horas após o ataque ao hospital, aeronaves israelenses voltaram a agir. Um reator nuclear em Arak, identificado por Israel como parte de um suposto programa para fabricação de armas atômicas, foi novamente bombardeado. O Irã informou que a área estava vazia e não houve vítimas.
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