Trump vai decidir em duas semanas se os EUA entram em guerra contra o Irã

Presidente dos EUA descarta rumores de ataque imediato e afirma que analisará todas as opções antes de apoiar Israel em possível ofensiva contra o Irã.
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA

Em mais um episódio de tensão entre Washington e Teerã, Donald Trump desmontou rumores de que já teria autorizado um ataque militar contra o Irã. Na plataforma Truth Social, o presidente foi direto: “Wall Street Journal não tem ideia do que penso sobre o Irã”.

Em nota oficial, a Casa Branca confirmou que qualquer definição sobre uma ação bélica dependerá de informações adicionais sobre o andamento das conversas entre os países. Nas palavras de Trump: “Com base no fato de que há uma chance substancial de negociações que podem ou não ocorrer com o Irã em um futuro próximo, tomarei minha decisão de ir ou não nas próximas duas semanas”.

Enquanto o líder americano adota cautela, Israel já colocou em prática o que chamou de ataque preventivo contra instalações nucleares iranianas. O objetivo declarado é travar o avanço de qualquer projeto que permita ao Irã fabricar uma bomba atômica.

Como resposta, Teerã lançou uma série de drones e mísseis em direção ao território israelense. Um dos alvos atingidos foi o Soroka Medical Center, hospital de referência no sul do país. A destruição parcial da estrutura hospitalar deixou ao menos 71 feridos e obrigou a evacuação de pacientes para outras unidades.

A escalada militar foi reforçada por declarações do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que prometeu manter os bombardeios contra as bases iranianas enquanto considerar necessário.

Do lado iraniano, o líder supremo, aiatolá Ali Khamenei, ironizou a postura de Israel ao comentar: _“O próprio fato de os amigos norte-americanos do regime sionista terem entrado em cena e estarem dizendo tais coisas é um sinal da fraqueza e incapacidade desse regime”.

Relatos de bastidores indicam que Israel insiste em pressionar Washington para engajamento imediato, sob argumento de que apenas os EUA teriam força suficiente para garantir danos irreversíveis ao programa nuclear iraniano.

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