Vinícius Júnior assume papel de protagonista na estreia do Brasil na Copa América

Vinicius Junior. Foto: Annegret Hilse.
 Jovem estrela do Real Madrid tem chance de brilhar enquanto Seleção enfrenta Costa Rica nos Estados Unidos.
Por Schirley Passos|GNEWSUSA

A Seleção Brasileira inicia sua campanha na Copa América nesta segunda-feira (24/6) com uma mudança significativa em campo: Vinícius Júnior, apontado como favorito ao prêmio de melhor jogador do mundo em 2024, assume o papel de destaque. Aos 23 anos o jogador terá sua primeira oportunidade de ser o principal nome da equipe nacional.

O jogo contra a Costa Rica, válido pela primeira rodada do Grupo D, está marcado para às 22h (horário de Brasília) no SoFI Stadium, em Inglewood, Los Angeles. No mesmo grupo, Colômbia e Paraguai se enfrentam às 19h (horário de Brasília).

Desde 2011, Neymar foi o protagonista indiscutível da Seleção Brasileira, com muita discussão sobre a “neymardependência”. No entanto, uma grave lesão afastou o atacante de 32 anos da Copa América deste ano, abrindo espaço para Vinícius Júnior consolidar seu papel na equipe nos próximos anos.

O jogador do Real Madrid não foi convocado para a Copa do Mundo de 2018, na Rússia, nem para a Copa América de 2019, realizada em casa. Na edição de 2021 do torneio continental, também no Brasil, foi reserva na campanha que terminou com o vice-campeonato após derrota para a Argentina na final.

Na Copa do Mundo de 2022, no Catar, Vinícius Júnior conquistou a posição de titular, mas ainda vivendo sob a sombra de Neymar. Na eliminação nas quartas de final contra a Croácia, ele foi substituído por Tite no segundo tempo e não participou da prorrogação nem das cobranças de pênaltis.

“Todos os jogadores são importantes, mas o protagonismo é de todos. É fundamental que todos se sintam parte do trabalho porque todos têm condições de vestir a camisa da Seleção Brasileira”, afirmou recentemente o técnico Dorival Júnior.

Apesar do discurso coletivo, é evidente que Vinícius Júnior terá pela primeira vez a responsabilidade de ser o principal nome da Seleção Brasileira. Ele terá a oportunidade de demonstrar sua capacidade de liderança e de se firmar como peça chave para a próxima Copa do Mundo, em 2026, que será realizada nos Estados Unidos, México e Canadá.

Dorival faz ajustes na defesa para a estreia

A Seleção Brasileira de Dorival Júnior apresenta um retrospecto negativo defensivamente, sofrendo seis gols em quatro jogos. Por isso, o treinador deve apostar na experiência para o jogo de estreia na Copa América.

Marquinhos, aos 30 anos, e Éder Militão, de 26, devem iniciar como titulares na zaga. Ambos estavam lesionados durante a primeira convocação de Dorival, em março, e agora estão prontos para o desafio da Copa América.

A lesão mais grave de Militão, no ligamento do joelho, exigiu uma avaliação cuidadosa de sua recuperação, mas ele foi aprovado e deve ganhar a vaga de Beraldo, de 20 anos, que começou como titular nos primeiros jogos da era Dorival.

Além de Militão e Marquinhos, as opções para a zaga incluem Gabriel Magalhães, de 26 anos, ainda em recuperação de uma lesão, e Bremer, de 27 anos.

Outra mudança provável é a entrada de Guilherme Arana, do Atlético-MG, na lateral esquerda, ocupando o lugar de Wendell. Dorival testou essa formação no penúltimo treino antes da estreia.

O restante do time para enfrentar a Costa Rica provavelmente seguirá a base que Dorival vem utilizando desde março, com Endrick, número 9, iniciando a competição no banco de reservas.

Brasil x Costa Rica

Brasil:Alisson; Danilo, Marquinhos, Éder Militão e Guilherme Arana; João Gomes, Bruno Guimarães e Lucas Paquetá; Raphinha, Rodrygo e Vini Jr. Técnico: Dorival Júnior.

Costa Rica: Sequeira; Taylor, Mitchell, Cascante e Calvo; Lassiter, Galo e Aguilera; Alcócer, Zamora e Ugalde. Técnico: Gustavo Alfaro.

  • Motivo: 1ª rodada da fase de grupos da Copa América
  • Data e horário: 24 de junho de 2024 (segunda-feira), às 22h (de Brasília)
  • Local: SoFI Stadium, Inglewood (Estados Unidos)
  • Árbitro: César Ramos (México)
  • Auxiliares: Alberto Morin e Marco Biguerra (ambos do México)
  • VAR: Guillermo Pacheco (México)
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