Inflação na Argentina cai para 2,2% em janeiro, menor índice em quase cinco anos

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Política econômica de Milei reduz pressão inflacionária e impulsiona confiança no mercado.
Por Ana Mendes | GNEWSUSA

A Argentina registrou em janeiro de 2025 um novo marco no combate à inflação: o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) teve o menor percentual mensal desde julho de 2020. O resultado confirma a tendência de desaceleração dos preços e reforça a eficácia das políticas adotadas pelo governo de Javier Milei.

A economia argentina, historicamente marcada por ciclos de hiperinflação e instabilidade monetária, agora demonstra sinais concretos de recuperação.

Com a inflação anual recuando para 84,5%, a taxa acumulada em 12 meses ficou abaixo de 100% pela primeira vez desde janeiro de 2023. A conquista reflete a estratégia de austeridade fiscal e compromisso com o equilíbrio das contas públicas promovidos pelo governo Milei.

Milei celebra conquista e reafirma compromisso com o controle da inflação

A reação do presidente não poderia ser mais enfática. Após a divulgação oficial dos dados pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec), Milei utilizou suas redes sociais para comentar o desempenho positivo da economia. Com seu estilo direto, afirmou:

“Despeçam-se da inflação, que está indo embora”.

A frase sintetiza a confiança do governo nas medidas adotadas para restaurar a estabilidade financeira do país.

O sucesso da política econômica não passou despercebido pelo mercado. O resultado de janeiro superou expectativas de economistas e analistas financeiros, que previam um avanço de 2,3%, conforme a Pesquisa de Expectativas de Mercado (REM), do Banco Central da Argentina. A desaceleração também é vista como um reflexo da redução da taxa de desvalorização do peso, conhecida como crawling peg, que passou de 2% para 1% ao mês.

Estratégia econômica mostra resultados concretos

Desde que assumiu a presidência, Javier Milei deixou claro que sua prioridade era restaurar a confiança na economia argentina e eliminar os excessos que levaram o país a crises recorrentes. As medidas de ajuste fiscal, cortes de gastos e compromisso com uma moeda estável já mostram impacto direto no custo de vida da população.

Para o analista econômico Juan Pablo Ronderos, a nova taxa de inflação reforça a efetividade do modelo implementado:

“O dado de 2,2% permite ao governo demonstrar que a estratégia do crawling peg funcionou, pois estamos convergindo para a taxa anterior de 2%”.

Além do controle inflacionário, há uma crescente expectativa de que os investimentos estrangeiros voltem a ganhar força no país, impulsionando a geração de empregos e a recuperação econômica. Milei, que assumiu o poder com um discurso firme contra o intervencionismo estatal e o desperdício de recursos públicos, prova que sua visão de um Estado mais eficiente e uma economia baseada na livre iniciativa está gerando os primeiros frutos.

O fim da inflação como problema estrutural?

Embora o desafio de manter a inflação sob controle ainda exija continuidade na disciplina fiscal e nas reformas estruturais, o resultado de janeiro representa um alívio para a população e um sinal de que a Argentina pode, enfim, deixar para trás décadas de instabilidade monetária.

Se a trajetória de desaceleração persistir nos próximos meses, o governo Milei terá alcançado um feito inédito na história econômica recente do país: transformar uma economia cronicamente inflacionária em um modelo de disciplina fiscal e estabilidade.

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