Dólar em Queda: O final da sessão, o dólar recuou 0,08%, cotado a R$ 4,9268

Nesta sexta-feira (19), o dólar encerrou o pregão com uma queda de 0,08%, sendo cotado a R$ 4,9268. O mercado observou uma jornada de oscilações, com a atenção dos investidores voltada, mais uma vez, para os rumos dos juros nos Estados Unidos. Na véspera, um dirigente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) indicou a possibilidade de antecipação da redução das taxas de juros, gerando impacto nas operações.

Com esse desempenho, o dólar acumulou uma alta de 1,44% na semana, registrando ganhos de 1,53% no mês e no ano. Vale destacar que no pregão anterior, a moeda norte-americana subiu 0,02%, atingindo R$ 4,9306, em sua quarta alta consecutiva.

Ibovespa em Alta: No mesmo período, o Ibovespa apresentou uma valorização de 0,08%, alcançando os 127.412 pontos, acompanhando a melhora dos mercados internacionais. Na sessão anterior, o índice registrou uma queda de 0,94%, fechando em 127.316 pontos, o menor patamar em mais de um mês.

Considerando a última semana, o Ibovespa acumulou um recuo de 2,80%, com quedas de 5,12% no mês e no ano.

Tendências do Mercado: A dinâmica do mercado financeiro continua centrada nas especulações sobre os rumos dos juros nos Estados Unidos. Diante dos indicadores recentes que apontam para uma economia robusta, os investidores têm ajustado suas apostas sobre o início e a magnitude do ciclo de cortes de juros pelo Fed. O presidente da distrital do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, sinalizou a possibilidade de uma redução antecipada das taxas, proporcionando um alívio momentâneo ao mercado.

No Brasil, a atenção também se volta para a divulgação do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia mensal do Produto Interno Bruto (PIB). O índice apresentou uma leve alta de 0,01% em novembro, abaixo das expectativas de crescimento de 0,10%, indicando uma sequência de três meses de queda.

Em meio a esse cenário, permanecemos atentos às negociações políticas nacionais, especialmente aquelas relacionadas à economia, como a reoneração da folha de pagamentos e a reforma tributária.

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