No entanto, o país judeu pode responder o ataque nas próximas horas ou dias.
Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA
O Irã, em um dos seus pronunciamentos após o ataque contra Israel na tarde deste sábado (13), afirma que o “assunto foi encerrado” e que não espera resposta do país judeu por conta das ofensivas com mais de 200 drones e 10 mísseis de cruzeiro.
No mesmo pronunciamento, a nação iraniana ainda afirma que deve aumentar seu efetivo caso Israel “cometa mais algum erro”.
“Com base no Artigo 51 da Carta das Nações Unidas relativo à defesa legítima, a ação militar do Irã ocorreu em resposta à agressão do regime sionista [em referência a Israel] contra as nossas instalações diplomáticas em Damasco [em referência ao ataque à embaixada iraniana na Síria, ocorrido em 1º de abril]. O assunto pode ser considerado concluído. Contudo, se o regime israelense cometer outro erro, a resposta do Irã será consideravelmente mais severa. É um conflito entre o Irã e o regime israelense desonesto, do qual os Estados Unidos DEVEM FICAR LONGE!”, disse a Missão Diplomática do Irã em sua conta na rede social X (ex-Twitter).
Os drones atingiram por volta de 20h o território israelense. Explosões foram ouvidas no território israelense.
De acordo com informações, o Irã lançou dezenas de drones e mísseis, totalizando cerca de cem artefatos, sendo alguns deles interceptados pelas Forças israelenses enquanto sobrevoavam a Síria e a Jordânia, antes de chegarem ao espaço aéreo de Israel.
Essa ação é considerada uma represália após o ataque ao consulado iraniano em Damasco, ocorrido em 1º de abril, onde um comandante de alto escalão das Guardas Revolucionárias do Irã foi morto.
Enquanto o mundo observa com apreensão os desdobramentos deste conflito, líderes globais, incluindo o presidente dos EUA, Joe Biden, reiteraram seu apoio inabalável à segurança de Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, por sua vez, prometeu uma resposta enérgica a qualquer ameaça à nação, enfatizando a determinação de Israel em proteger seus cidadãos e sua soberania.
À medida que a situação continua a se desenvolver rapidamente, resta aguardar os próximos passos das autoridades envolvidas e torcer por uma resolução pacífica desse conflito que ameaça desestabilizar toda a região do Oriente Médio.
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