Pesquisa revela vantagem de Trump sobre Biden com eleitores da Geração Z e millennials, enquanto candidatos independentes dividem votos jovens
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
Uma recente pesquisa divulgada pelas emissoras públicas “NPR” e “PBS” revelou que o candidato republicano Donald Trump possui um apoio maior entre os jovens americanos em comparação com seu rival democrata, Joe Biden, nas eleições presidenciais. Esta descoberta marca uma mudança significativa em relação às eleições de 2020, onde Biden obteve uma vantagem de mais de 20 pontos percentuais entre os eleitores de 18 a 29 anos.
Embora Biden ainda tenha uma preferência ligeira entre os jovens quando a disputa é apenas entre ele e Trump, a entrada de outros candidatos no cenário eleitoral altera drasticamente a dinâmica. Quando Robert F. Kennedy, candidato independente, e Jill Stein, do Partido Verde, são incluídos na equação, o voto jovem se fragmenta, resultando em uma vantagem para Trump.
Segundo os dados, Trump lidera com seis pontos percentuais de vantagem sobre Biden entre os eleitores da Geração Z e dos millennials. Esta vantagem aumenta para oito pontos quando considerados todos os eleitores abaixo de 45 anos.
O professor Lee Miringoff, diretor do Instituto de Opinião Pública do Marist College, que conduziu a pesquisa, explicou à “NPR” que os jovens “não veem muita conexão” com Biden. Esse sentimento é refletido nos números da pesquisa, onde apenas 24% dos americanos entre 18 e 29 anos aprovam o desempenho de Biden como presidente, enquanto 62% têm uma opinião negativa sobre ele.
Por outro lado, Trump goza de uma opinião favorável de 49% entre os jovens, com 42% expressando rejeição. Este é o grupo etário em que Trump tem o maior nível de apoio.
Fatores como a inflação, a idade avançada de Biden (81 anos) e seu apoio à ofensiva israelense na Faixa de Gaza foram apontados em sondagens anteriores, também citadas pela “NPR”, como razões para a perda de apoio entre os jovens.
Apesar dos números desfavoráveis, a pesquisa também sugere que Biden ainda tem uma chance de recuperar terreno. Apenas 54% da Geração Z e dos millennials afirmam ter decidido definitivamente o seu voto, o que indica que há espaço para mudanças nas preferências eleitorais até o dia da eleição.
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